terça-feira, 5 de novembro de 2013

DICAS PARA A TRIMESTRAL

Apesar da prova exigir conteúdos formas cobrados durante o ano, não será – muitas vezes- de forma direta. Assim, a leitura, interpretação e análise serão fundamentais para a realização da avaliação. Por isso, leia atentamente os enunciados, textos e imagens antes de responder.  Caso os elementos não forneçam parte da resposta, estes mostrarão indícios necessários para que consiga responder a questão. 


6º ano
Assuntos:
Parte Objetiva(0,2 cada)
1- Noções Básicas
2- Noções Básicas
3-  Pré-História
4- Pré-História
5- Pré-História Americana
6- Pré-História Americana
7-Noções Gerais de Antiguidade (Idade Antiga)
8- Idade Antiga (Fenícios)
9- Idade Antiga (Hebreus)
10- Idade Antiga (Mesopotâmicos)
11- Idade Antiga (Egípcios)
12- Idade Antiga (Gregos)
13- Idade Antiga (Gregos)
14- Idade Antiga (Gregos)
15- Idade Antiga (Romanos)
16- Idade Antiga (Romanos)
17- Idade Antiga (Romanos)
18- Idade Antiga (Romanos)
19- Idade Antiga (Romanos)
20- Projetos
 
Parte Dissertativa
1- Noções Básicas/ Sistematizações (1,0)
2- Antiguidade Clássica (1,0)
3- Civilização Romana (2,0)
4- Civilização Romana (2,0)
 
Recuperação Trimestral (Rec 1)
Cinco questões dissertativas divididas em vários itens (algumas divididas em 4 itens) valendo 2,0 pontos cada uma. Veja os conteúdos solicitados:
1- Noções Básicas/ Sistematizações
2- Pré-História e Pré-História Americana
3- Antiguidade Oriental
4- Civilização Grega
5- Civilização Romana
 
Recuperação Final (Rec 2)
Prova dissertativa (1,0 cada questão)
1- Noções Básicas/ Sistematizações
2- Teorias sobre a origem do Homem e do Universo
3- Teorias sobre a origem do Homem e do Universo + Pré- História
4- Pré História + Pré-História da América
5- Antiguidade Oriental (Egito)
6- Antiguidade Oriental (Egito)
7- Antiguidade Oriental (Noções gerais + Hebreus)
8- Antiguidade Clássica (Gregos)
9- Antiguidade Clássica (Romanos)
10- Antiguidade Clássica (Romanos)
 
7º ano
 
Assuntos:
Parte Objetiva(0,5 cada)
1- Transição: Império Romano à Idade Média
2- Civilização Árabe e Islamismo
3-  Período Feudal (Idade Média)
4- Baixa Idade Média
5- Renascimento
6- Reforma Protestante
7- Idade Moderna (Absolutismo)
8- Idade Moderna ( Mercantilismo)
9- Período Pré-Colonial
10- Período Colonial
 
As alternativas serão compostas de várias frases contendo várias informações sobre o assunto. Várias delas pedirão a alternativa incorreta. Veja um exemplo:
Sobre os povos Pré-Colombianos assinale a alternativa incorreta:
a) A base da economia maia era a agricultura, principalmente de milho, feijão e tubérculos. Suas técnicas de irrigação eram muito avançadas. Praticavam o comércio de mercadorias com povos vizinhos e no interior do império.
b) Os maias ergueram pirâmides, templos e palácios, demonstrando um grande avanço na arquitetura. O artesanato também se destacou: fiação de tecidos, uso de tintas em tecidos e roupas.
c) Povo guerreiro, os astecas habitaram a região do atual México entre os séculos XIV e XVI. Fundaram no século XIV a importante cidade de Tenochtitlán (atual Cidade do México), numa região de pântanos, próxima do lago Texcoco.  Sua sociedade era hierarquizada e comandada por um imperador, chefe do exército.
d) Os incas viveram na região da Cordilheira dos Andes (América do Sul ) nos atuais Peru, Bolívia, Chile e Equador. Fundaram no século XIII a capital do império: a cidade sagrada de Cusco. Foram dominados pelos espanhóis em 1532. O imperador, conhecido por Sapa Inca era considerado um deus na Terra.
e) Todas estão corretas
 
Resposta no final
 
Parte Dissertativa
1- Noções Básicas e formas de sistematização (1,0)
2- Cartografia Histórica (1,0)
3- Idade Moderna (1,0)
4- História do Brasil (1,0)
5- História do Brasil (1,0)
 
Resposta da questão: e
 
Recuperação 1 (Trimestral)
6 questões dissertativas com inúmeros itens exigindo os seguintes conteúdos:
1- Noções Básicas e formas de sistematização (1,0)
2- Cartografia Histórica (1,0)
3- Idade Média e Idade Moderna (2,0)
4-  Idade Moderna(2,0)
5- História do Brasil (2,0)
6- História do Brasil (2,0)
 
Recuperação 2 (Recuperação Final)
10 questões tratando da matéria do ano segundo a distribuição abaixo:
1- Noções Básicas e formas de sistematização (1,0)
2- Cartografia Histórica (1,0)
3- Idade Média (1,0)
4- Idade Moderna (1,0)
5- Idade Moderna (Reforma e Contrarreforma – 1,0)
6- Idade Moderna (Expansão Marítimo Comercial - 1,0)
7- Idade Moderna ( Civilizações Pré-Colombianas - 1,0)
8- Idade Moderna (1,0)
9- História do Brasil (1,0)
10- História do Brasil (1,0)

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Música: Revolução Industrial

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL


No século ________
Europa está em expansão;
manufaturas não conseguem
atender a ___________.

Começa na ____________
a Revolução Industrial.
Lá tem a _______________
____________ e ___________.

Além da matéria prima,
que é o ________ e o ___________,
aparecem as _______________
para aumentar a produção.

Surgem as ______________
e os empresários industriais.
Os operários com as suas
______________  ________.

Contra as longas jornadas
e os baixos salários,
mulheres e crianças
preferidos no trabalho.

Refrão

Desemprego pintando
a máquina é a culpada.
O Movimento ____________
tenta quebrar na paulada.

Em seguida o _____________
exige do Parlamento
muitas reivindicações
e um melhor tratamento.

Tecnologia e indústria
não param de crescer mais.
 Operários se estruturam
em movimentos ____________.

Apesar das diferenças
sempre chegam nu acordo.
E o mundo vai crescendo,
aumentando o conforto.

Refrão



domingo, 8 de setembro de 2013

Samba da Grécia


GRÉCIA


Na ____________________
formada pelos helenos,
que foi invadida por
Jônios, Aqueus, ___________ e Dórios.

Está escrita em poemas
a origem de sua História.
De autoria de ____________ são:
A ___________ e ________________.

A Grécia pro se governo
___________________ tinham.

Atenas era ______________,
Esparta na oligarquia.

Direitos políticos na Grécia
somente para os ______________;
Escravos eram pro trabalho,
 Mulheres pra reprodução.

Grécia dá samba.
Isso é coisa antiga.
Civilização que marcou
a nossa vida. 

Por falta de terras na Grécia
Novas áreas ocupadas.
Mais cidades formadas.
E _____________ foram geradas.

E a expansão gera um choque
entre gregos e persas.
Vencendo as ___________________
Atenas é a grande potência.

Imperialismo ateniense,
contrariando  Esparta:
____________________________
enfraquece a Grécia.

É a vez de Alexandre- O Grande,
Rei da _____________________,
que invade a Grécia e domina
o mundo sem cerimônia.

Da Grécia veio o _______________,
também a democracia.
Presente na cultura grega
até a __________________.

Refrão

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Pesquisa sobre Renascimento

Olá pessoal! Como prometido, selecionei alguns sites onde encontrarão as informações que precisam sobre o Renascimento. Informo, que desta vez, a Wikipedia passou porque não contêm problemas graves. Segue a relação de sites: https://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento http://www.suapesquisa.com/renascimento/ http://www.suapesquisa.com/renascimento/pintores_renascentistas.htm http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/fisica/mecanica/historia_da_mecanica/mecanica_hist_4_renascimento http://www.sohistoria.com.br/ef2/renascimento/p3.php Abraços e boas férias. Prof. Daniel :)

domingo, 2 de junho de 2013

Música: Protestantismo



REFORMA PROTESTANTE


Luteranismo,
Calvinismo,
Anglicanismo,
Mudaram o Cristianismo.

O século XV começa 
com grande conturbação...
Pregadores populares 
oferecem a salvação.

No século XVI, 
basílica em construção.
Igreja vende ___________ 
pra ter de volta o irmão.

Na Alemanha __________ 
da Igreja discordou.
Escreveu as suas ________ 
e a escomunhão ganhou.

Da salvação pela _______ 
surgiu o Luteranismo. 
A fé herdou seu nome, 
o povo foi logo seguindo.

Refrão

______________, na Suíça, 
é a marca do Calvinismo.
Fundada por João Calvino 
apóia o ____________.

Só o trabalho interessa, 
não tinha moleza, não!
Se fulano tinha tudo
obtinha a ___________.

Henrique VIII, na __________, 
fortalecer-se queria.
Decretou com autoridade: 
Ato de ____________.

Com a ajuda do Parlamento 
toma as terras da Igreja. 
Anglicanismo surgindo, 
o Henrique virou a mesa.

Igreja inibe os protestantes 
com o _________________.
Reafirma suas normas 
e aos poucos se vê erguendo.

Refrão 

quarta-feira, 29 de maio de 2013

As Cruzadas



Cruzadas

De 1096 a 1270, expedições foram formadas sob o comando da Igreja, a fim de recuperar Jerusalém (que se encontrava sob domínio dos turcos seldjúcidas) e reunificar o mundo cristão, dividido com a “Cisma do Oriente”. Essas expedições ficaram conhecidas como Cruzadas.
A Europa do século XI prosperava. Com o fim das invasões bárbaras, teve início um período de estabilidade e um crescimento do comércio. Consequentemente, a população também cresceu. No mundo feudal, apenas o primogênito herdava os feudos, o que resultou em muitos homens para pouca terra. Os homens, sem terra para tirar seu sustento, se lançaram na criminalidade, roubando, saqueando e sequestrando. Algo precisava ser feito.

Como foi dito anteriormente, o mundo cristão se encontrava dividido. Por não concordarem com alguns dogmas da Igreja Romana (adoração a santos, cobrança de indulgências, etc.), os católicos do Oriente fundaram a Igreja Ortodoxa. Jerusalém, a Terra Santa, pertencia ao domínio árabe e até o século XI eles permitiram as peregrinações cristãs à Terra Santa. Mas no final do século XI, povos da Ásia Central, os turcos seldjúcidas, tomaram Jerusalém. Convertidos ao islamismo, os seldjúcidas eram bastante intolerantes e proibiram o acesso dos cristãos a Jerusalém.

Em 1095, o papa Urbano II convocou expedições com o intuito de retomar a Terra Sagrada. Os cruzados (como ficaram conhecidos os expedidores) receberam esse nome por carregarem uma grande cruz, principal símbolo do cristianismo, estampada nas vestimentas. Em troca da participação, ganhariam o perdão de seus pecados.

A Igreja não era a única interessada no êxito dessas expedições: a nobreza feudal tinha interesse na conquista de novas terras; cidades mercantilistas como Veneza e Gênova deslumbravam com a possibilidade de ampliar seus negócios até o Oriente e todos estavam interessados nas especiarias orientais, pelo seu alto valor, como: pimenta-do-reino, cravo, noz-moscada, canela e outros. Movidas pela fé e pela ambição, entre os séculos XI e XIII, partiram para o Oriente oito Cruzadas.

A primeira (1096 – 1099) não tinha participação de nenhum rei. Formada por cavaleiros da nobreza, em julho de 1099, tomaram Jerusalém. A segunda (1147 – 1149) fracassou em razão das discordâncias entre seus líderes Luís VII, da França, e Conrado III, do Sacro Império. Em 1189, Jerusalém foi retomada pelo sultão muçulmano Saladino. A terceira cruzada (1189 – 1192), conhecida como ‘”Cruzada dos Reis”, contou com a participação do rei inglês Ricardo Coração de Leão, do rei francês Filipe Augusto e do rei Frederico Barbarruiva, do Sacro Império. Nessa cruzada foi firmado um acordo de paz entre Ricardo e Saladino, autorizando os cristãos a fazerem peregrinações a Jerusalém. A quarta cruzada (1202 – 1204) foi financiada pelos venezianos, interessados nas relações comerciais. A quinta (1217 – 1221), liderada por João de Brienne, fracassou ao ficar isolada pelas enchentes do Rio Nilo, no Egito. A sexta (1228 – 1229) ficou marcada por ter retomado Jerusalém, Belém e Nazaré, cidades invadidas pelos turcos. A sétima (1248 – 1250) foi comandada pelo rei francês Luís IX e pretendia, novamente, tomar Jerusalém, mais uma vez retomada pelos turcos. A oitava (1270) e última cruzada foi um fracasso total. Os cristãos não criaram raízes entre a população local e sucumbiram.

As Cruzadas não conseguiram seus principais objetivos, mas tiveram outras consequências como o enfraquecimento da aristocracia feudal, o fortalecimento do poder real, a expansão do mercado e o enriquecimento do Oriente.

As Cruzadas e o desenvolvimento do comércio

No século XI, a expansão do mundo islâmico estabeleceu o domínio da região da Palestina. Inicialmente, o controle territorial exercido pelos árabes ainda permitiu que a cidade sagrada de Jerusalém fosse visitada por vários cristãos que peregrinavam em direção ao lugar em que Cristo viveu o seu calvário. Contudo, nos fins desse mesmo século, a dominação realizada pelos turcos impediu que a localidade continuasse a ser visitada pelos cristãos.
Nessa mesma época, a ordenação do mundo feudal sofria graves transformações. O fim das invasões bárbaras e a experimentação de uma época mais estável permitiram que a produção agrícola aumentasse e, seguidamente, a população europeia também sofresse um incremento. Interessados em não dividir o seu poder, muitos senhores feudais preferiram repassar sua herança somente ao filho mais velho, obrigando os outros descendentes a viverem de outras formas.

Aqueles que não ingressavam na vida religiosa, buscavam na prestação de serviço militar ou em um casamento vantajoso uma forma de buscar alguma garantia. Contudo, aqueles que não tinham como recorrer a tais alternativas, acabavam vivendo de pequenos crimes, assaltos e cobrança de pedágios sobre aqueles que circulavam a Europa Medieval. Além disso, em algumas propriedades, muitos camponeses não suportavam as obrigações servis e passavam a viver como mendigos e assaltantes.

Foi nesse contexto que o papa Urbano II, em reunião do Concílio de Clermont, convocou a cristandade europeia para lutar contra os infiéis que impediam o acesso à Terra Santa. Todo aquele que participasse da luta contra os muçulmanos teriam os seus pecados automaticamente perdoados. Dessa forma, dava-se início às Cruzadas ou movimento cruzadista.

Mais do que conceder salvação àqueles que pegassem em armas, as Cruzadas também representaram uma interessante alternativa às tensões sociais que se desenhavam na Europa Medieval. A escassez de terras para a nobreza poderia ser finalmente resolvida com o domínio dos territórios a leste. De fato, ao conquistarem domínios na Síria, no Império Bizantino e na Palestina, vários nobres formaram propriedades que deram origem a diversos Estados feudais, conhecidos como reinos francos ou latinos.

A conquista foi logo contra-atacada pelos muçulmanos, que contaram com a liderança militar do sultão Saladino na Terceira Cruzada. Ao fim desse novo embate, as terras conquistadas pelos cristãos se reduziram a algumas regiões do litoral Palestino e da Síria. Dessa forma, não podemos dizer que o movimento cruzadista representou uma solução definitiva à falta de terras que tomava conta da Europa Cristã.

Em contrapartida, o domínio de certas regiões do Oriente Médio acabou permitindo o enriquecimento de algumas cidades comerciais que sobreviveram ao processo de ruralização da era feudal. Locais como Gênova e Veneza aproveitaram as novas oportunidades de comércio, chegando ao ponto de incitar seus mercadores a financiarem a ação militar dos cruzadistas disponibilizando recursos materiais, embarcações e dinheiro para a Quarta Cruzada (1202 - 1204).

Dessa forma, mesmo não sendo uma solução duradoura para os problemas europeus, as Cruzadas foram importantes para a criação de um fluxo comercial que permitiu a introdução de várias mercadorias orientais no cotidiano da Europa. Além disso, o contato com os saberes do mundo bizantino e árabe foi importantíssimo para o progresso intelectual necessário para o desenvolvimento das posteriores grandes navegações.

As consequências das Cruzadas

Quando retomamos as motivações das Cruzadas, observamos que esse movimento de ordem religiosa e militar apareceu na Europa com intuito de resolver uma série de entraves que tomavam a Europa Medieval. Por um lado, os cruzadistas tinham o interesse de expulsar os muçulmanos da Terra Santa. Por outro, tinham visível interesse de buscar novas terras que pudessem atender a crescente demanda econômica da população europeia.
Em um primeiro momento, a conquista de terras e o controle da cidade de Jerusalém foram alcançados pelas tropas cristãs. Entretanto, o êxito teve pouca duração mediante as sucessivas vitórias que recolocaram a Terra Santa sob administração muçulmana e as reconquistas dos domínios orientais tomados pelos cristãos. Por fim, os reinos latinos, estabelecidos nas primeiras cruzadas, foram reduzidos a algumas porções da Palestina e da Síria.
Apesar de tais limitações, as Cruzadas tiveram papel fundamental para que a civilização europeia trilhasse novos rumos. Os saques promovidos no Oriente permitiram que uma expressiva quantidade de moedas adentrasse a economia feudal. Com isso, os comerciantes tiveram condições para criar companhias de comércio que transitavam entre o Ocidente e o Oriente. Progressivamente, o medo das terras longínquas perdeu espaço para um renovado espírito empreendedor.

As rotas comerciais permitiram o desenvolvimento das cidades ocidentais e a aproximação dos saberes das civilizações europeia, muçulmana e bizantina. A busca pelo lucro, o racionalismo econômico, o aprimoramento da tecnologia marítima e o racionalismo econômico manifestavam que os antigos ditames feudais não permaneceriam intocados. Do ponto de vista econômico, a antiga feição agrária da Europa ganhava outros contornos.

Os senhores feudais, interessados pelas mercadorias que vinham do mundo oriental, reorganizaram o modelo de produção de suas terras buscando excedentes que pudessem sustentar esse novo padrão de consumo. Além disso, a estrutura rígida do sistema servil cedeu espaço para o arrendamento de terras e a saída de servos atraídos pelo novo modo de vida existente nos espaços urbanos revitalizados. Assim, o feudalismo dava os primeiros indícios de sua crise.

Ao mesmo tempo em que houve o contato entre as culturas, não podemos esquecer que a intolerância religiosa também foi outro importante signo deixado pelas Cruzadas. Do ponto de vista histórico, a perseguição aos judeus e aos muçulmanos se fortaleceu com essas situações de conflito. Não por acaso, podemos notar que os reinos ibéricos, por exemplo, empreenderam uma forte campanha contra indivíduos não cristãos na passagem da Idade Média para a Idade Moderna.

As Cruzadas demonstram que as consequências das ações humanas nem sempre se concretizam conforme seus anseios e expectativas. Contudo, foi essa mesma imprevisibilidade que nos indicou a constituição de novos rumos que romperam o ordenamento feudal. De fato, é praticamente impossível não pensar na contribuição profunda deste evento histórico para que a Europa Moderna ensaiasse os seus primeiros passos.